O ano de 2019 ainda não completou o seu primeiro mês, mas já chama a atenção pelo grande número de sinistros de navios em todo o mundo. Tempestades, incêndios e colisões ocorridos nas primeiras semanas do ano causaram enormes prejuízos em produtos e embarcações.
Na madrugada do dia 2 de janeiro, o navio de transporte de containers MSC ZOE, terceiro maior do mundo em transporte de cargas, enfrentou uma forte tempestade em alto mar durante o trajeto entre Portugal e Alemanha. Mais de 270 containers foram perdidos. Logo no dia seguinte, outro cargueiro, o alemão Yantian Express, perdeu parte dos containers que transportava entre o nordeste da Ásia e o Canadá.
Na semana seguinte, o petroleiro Aulac Fortune pegou fogo após uma explosão em um dos tanques de carga. Sua estrutura e todo o convés de carga foram destruídos. Novamente no dia seguinte, o porta-containers Seamax New Haven teve 13 containers atirados acidentalmente ao mar, causando grande prejuízos a carga.
O crescimento das estatísticas de acidentes marítimos enfatiza a importância do seguro de transporte de cargas, garantindo a cobertura contra diversos tipos de riscos como incêndios, queda, extravio e subtração. Algumas seguradoras incluem ainda em suas apólices a extensão das coberturas até o destino final dos produtos.
“São por situações como essas que orientamos aos importadores que jamais realizem suas operações sem a contratação de um seguro de transporte internacional, pois correm o risco de sofrerem um enorme prejuízo em caso de algum sinistro no navio ou com sua carga”.
Explica Mariana Miranda, gerente de Subscrição Cargo Marine da Argo Seguros.
Via Revista Apólice